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Writer's pictureJessica Nave

AND JUST LIKE THAT… o primeiro episódio



Ontem estava tendo um dia ruim e aos passar pelas, agora infinitas plataformas de streaming me lembrei que havia estreado a nova série continuação (AKA REVIVAL) da tão amada Sex and the City. Pensei, "nossa que bom, uma coisa gostosinha de assistir, é exatamente o que eu preciso hoje, algo "feel good". O quão errada eu estava.


No início foi ótimo. A série me surpreendeu positivamente. Nos últimos dois anos assisti a tantos revivals que me decepcionaram que desse, esperava muito menos. Muitos são apenas uma lembrança do que a série costumava ser, com roteiros meio esquisitos, atuações estranhas e fotografias completamente diferentes do que estávamos acostumados. "Just like that" é uma exceção.


Sarah Jessica Parker manteve a essência perfeita de Carrie Bradshaw, impecável, e Kristin Davis e Cynthia Nyxon não ficam para trás. Além disso, Sara Ramirez é um furacão na tela.


O roteiro não é expositivo, conseguindo explicar em que momento estamos e o que aconteceu nos últimos anos sem obviedades. Só peca na tentativa exagerada de abordar TODOS os problemas sociais atuais em um episódio só, mas como a intenção é boa, podemos deixar passar. A ausência de Samanta foi explicada de uma forma que me deu a impressão ter muito em comum com o que aconteceu na vida real com Kim Cattrall, o que muito provavelmente foi proposital… e genial também porque foi usado como trama.


O figurino continua impecável, e os cenários são exatamente como nos lembramos, trazendo aquela sensação de quentinho no coração.


Mas lá estava eu me deliciando com todas essas surpresas quando acontece o final do primeiro episódio. Vocês sabem o que aconteceu né? Não preciso dar spoilers por aqui. Só sei que após o choque inicial, seguiu com uma tristeza profunda no segundo episódio que foi voltado para esse acontecimento horrível. Chorei o episódio inteiro, o que acabou intensificando meus sentimentos de um dia ruim ao invés de melhorá-los.


A verdade é que a série continua perfeita e verdadeira, e no final, traz tudo que queremos em um bom entretenimento como esse, fazer com que a gente sinta todas as emoções à flor da pele. Bravo.







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